
Levando a Ciência à Base da Comunidade
O Projeto de Informação em Saúde
Leve este Projeto Social — palestras e treinamentos gratuitos
e validados por especialistas — para sua ONG, Igreja ou Comunidade.
Introdução
Informação em saúde se refere às atividades voltadas para a intervenção no processo saúde-doença através do aprendizado e ensino, partindo-se da concepção de que o indivíduo, sua história e cenário social em que vive são fundamentais. A proposta que estamos apresentando da promoção da saúde e da estratégia, em sua perspectiva transformadora, remete a práticas de informação no compartilhamento da ciência, baseadas na construção do conhecimento, no respeito ao saber popular e na construção de alternativas de transformação das condições de vida e saúde da população.
Historicamente, a educação em saúde tem se construído no contexto do desenvolvimento do campo da saúde coletiva, enquanto prática de saúde na Medicina Social, na Saúde Pública, na Medicina Preventiva e, mais recentemente, encontra-se referendada na proposta da promoção da saúde.
O Papel da Promoção da Saúde
O conceito de promoção da saúde historicamente se constrói sobre bases ambíguas. Em sua primeira utilização por Sigerist, em 1945, se referia ao fomento de condições decentes de vida, condições boas de trabalho, educação e descanso. Em 1986, o termo promoção da saúde é oficializado pela OMS, na Carta de Ottawa, sendo definido como “processo de capacitação da comunidade para atuar na melhoria de sua qualidade de vida e saúde, incluindo uma maior participação no controle deste processo”, onde a educação em saúde se coloca enquanto atividade essencial ao cuidado da saúde das populações.
Esta perspectiva, mais abrangente, se baseia no conceito ampliado de saúde e remete sua conquista a mediações com outros setores e à participação da comunidade – grupos e indivíduos – a qual passaria a assumir a responsabilidade pela manutenção da saúde, através de escolhas saudáveis.
Justificativa: Por Que Agir?
A educação em saúde é um trabalho coletivo pautado no compartilhamento e na interação com os participantes, sendo uma atividade de mão dupla em que aquele que ensina também aprende, pois há trocas de saberes.
Sabemos que para a oferta de consultas individuais, qualquer instituição terá que montar uma estrutura de salas equipadas com utensílios para atendimento médico e também de apoio de laboratórios e imagens, que vão possibilitar o profissional médico a dar o diagnóstico, isso demanda custos de montagem, manutenção e pagamento de recursos humanos.
Já essa proposta que estamos apresentando é uma estrutura de profissionais e cooperadores que possam doar um pouco do seu tempo, onde todos serão voluntários e que queiram abraçar esse projeto de ação social. A intenção é trabalharmos em conjunto com os serviços ofertados pelo SUS, priorizando pessoas de baixa renda que enfrentam barreiras no acesso à informação sobre saúde, prevenção de doenças e serviços públicos disponíveis.
O projeto visa democratizar o acesso à informação em saúde, promovendo autonomia e hábitos saudáveis de forma acessível e culturalmente adequada.
Objetivos
Promover o acesso à informação em saúde para comunidades de baixa renda, estimulando a prevenção de doenças e o uso adequado dos serviços públicos de saúde.
Montar um comitê com profissionais de saúde de diversas áreas (médicos, patologistas, farmacêuticos, enfermeiros) para revisar e validar o conteúdo.
Nossas Ações
Primeira Etapa:
O objetivo é fornecer informações seguras, baseadas em evidências, que ajudem o paciente a entender sua condição e as opções de tratamento e o itinerário dentro do sistema de saúde. A ideia aqui é informar as pessoas quais são as melhores opções de instituições para o seu tratamento e indicar o começo da jornada dentro do SUS.
- Criação de um sistema de informação confiável: Utilize dados provenientes de fontes oficiais e validadas, como o Ministério da Saúde (através do DigiSUS e da Biblioteca Virtual em Saúde), hospitais de referência, universidades e sociedades de especialidades médicas.
- Formatos de conteúdo acessíveis: A linguagem deve ser clara e simples, evitando jargões médicos e usando uma linguagem didática.
Segunda Etapa:
Montar uma estrutura de acompanhamento aos pacientes com diabetes, dislipidemia, hipertensão e saúde da mulher. A ideia aqui é monitorar os pacientes, para eles não percam as datas de suas consultas e exames no Sistema Único de Saúde.
Também pretendemos:
- Organizar palestras sobre educação em saúde, com foco no primeiro momento para pacientes portadores de Hipertensão Arterial Sistêmica, Diabetes Mellitus, dislipidemia e Saúde da Mulher.
- Criar grupos de ajuda mútua.
- Realizar ações educativas sobre temas prioritários (saúde da mulher, alimentação, doenças crônicas, saúde mental, vacinas etc.).
- Fortalecer o vínculo entre a comunidade e as unidades básicas de saúde (UBS).
- Buscar profissionais voluntários da área de saúde, para desenvolver práticas de educação em saúde, com participação multiprofissional.
- Fazer treinamento com os cooperadores voluntários, na prática de informação em saúde e acompanhamento dos portadores de doenças com dificuldade de cumprir o tratamento.
Público-Alvo e Parcerias
PÚBLICO ALVO
QUEM AJUDAMOS
- Moradores de comunidades de baixa renda, especialmente:
- Famílias cadastradas no Bolsa Família ou CadÚnico;
- Mulheres chefes de família;
- Idosos e pessoas com doenças crônicas;
PARCERIAS ESTRATÉGICAS
QUEM PODE NOS AJUDAR
- Secretarias municipais de saúde e educação;
- Agentes comunitários de saúde;
- Igrejas e ONGs;
- Universidades (apoio técnico).
